terça-feira, 13 de julho de 2010

O Deus dos Pagãos

O Deus dos Pagão



O Deus realmente é deixado de lado muitas vezes nos cultos pagãos, como se a energia da Deusa pedisse essa dedicação exclusiva. Isto é verdade em parte, porque, não é possível cultuar o Deus adequadamente enquanto não mergulharmos na Deusa e nos despirmos do Deus do patriarcado.

Quando no curso de nosso caminho - e isso demora até anos (mas vaira muito de pessoa para pessoa) - está na hora do Deus voltar, a própria Deusa nos mostra seu Filho, Consorte, Defensor, Ancião. O Deus aparece, tríplice como a Deusa.
 O Deus Jovem é, antes de tudo, a Criança da promessa, a semente do sol no meio da escuridão. Depois, é o Garoto do Pólen, o fertilizador em sua face mais juvenil, e traz a energia da alegria de viver, o poder de se maravilhar ante as descobertas da vida, é o experimentador, a face mais sorridente do sol matinal.

Daí surge o Deus Azul do Amor, o rapaz que cresceu e chegou na adolescência e desabrocha em beleza e masculinidade, é o Jovem Deus da Primavera, percorre as Florestas e acorda a natureza. Ele é o Apaixonado, aquele que primeiro busca a Deusa como a Donzela e propicia o encontro... Ele é o Deus da sedução ainda inocente, que não conhece os mistérios da Senhora ainda... ele é toda possibilidade.

Depois ele é o Galhudo e o Green Man... O Deus é o macho na sua plenitude, O Senhor dos Chifres que desbancou o gamo-rei anterior, ele é força e poder, músculos e vitalidade, ele cheira a sexo e promessas. Ele é o Grande Amante, atraído irresistivelmente pela Senhora ele é o Provedor, o Sustentador, o Senhor Defensor. Ele é o Senhor das Coisas Selvagens, o Deus da Dança da Vida, O Falo Ereto, O Fertilizador. Como Green Man ele também é o Senhor da Terra e sua abundância, o parceiro da Senhora dos Grãos. O Senhor dos Brotos, aquele que cuida dos frutos e os distribui pela terra.

Mas o Deus é também O Trapaceiro, o Senhor da Embriaguez, o Desafiador e o Ancião da Justiça. Ele nos faz seguir um caminho e nos perdemos para conhecer o pânico de Pan... ele nos deixa loucos como Dionisio, ou perdidos nos devaneios de Netuno... ele é o Desafiador, seja nos duelos, seja na guerra, na luta pela sobrevivência... ele é caprichoso e insidioso, ele nos engana, nos deixa desesperados e sorri - porque esse é seu papel; estimular o novo, mostrar que nosso desespero é inútil e só nos escraviza...

Como a Deusa, Ele está na fome e no fim da fome, na vida e na doença terminal, na luz e na sombra, no que é bom para você e no que é mau... A Deusa nunca está só, ela tem sua contraparte masculina e, no entanto, Ele só existe por amor a Ela... alias, todos nós somos fruto dessa dança de amor. O Deus é o Ancião sábio, o distribuidor da Justiça, seja a que se impõe com sabedoria ou raios... Ele conhece os segredos dos oráculos, mas sabe que são Dela... ele é o repositório do conhecimento, mas a sabedoria é Dela... ele lê os sinais da natureza, mas sabe que quem os escreve é Ela.

E o velho sábio vai murchando e se transforma no Senhor da Morte... ele que é o Senhor de Dois Mundos, pois no ventre dela, de volta, ele vive sua morte e a própria ressurreição. Mistério e segredo, morte e retorno, Ele é o que atravessa os portais dos quais Ela é a Senhora. Ele, o Caçador, que também faz o papel de Ceifador... Ele que ronda o leito dos moribundos e dança a dança da morte. O Senhor dos esqueletos.

Ele que na dança da morte retoma o brilho do sol e sua face negra se ilumina, em uma explosão impossível de conter, e Lugh nasce outra vez...

Ele que é Pai, Filho, Bebê Iluminado, Amante Selvagem, Sábio Educador... ele, o Deus que se revela apenas pela Deusa.

Cernunnos

Cernunnos



Quem é ele afinal?


Cernunnos é representado como uma criatura quimérica cujo o culto que remonta a época correspondente se muito o início da Idade de Bronze, cujo o nome se supõem foi conferido muito após ter sido fixado a crença devocional nesta divindade a partir de uma imagem encontrada num baixo-relevo em Paris que reproduzia um homem sentado de pernas cruzadas que ostentava chifres na cabeça onde lia-se abaixo a inscrição ´´ ( C ) ernunnos ´´

Nas narrativas míticas a figura de Cernunnos como personagem é bem confusa já que existem momentos onde ele é descrito ao lado de uma figura feminina com poderes sobrenaturais sobre a Natureza que figura por vezes como sendo sua ´´mãe´´ e em outras é identificado como sua ´´esposa ´´ o que dá a vaga impressão da presença de um relacionamento incestuoso.

Para simplificar a compreensão do mito ficamos restritos ao que o poeta latino Marco Anneo Lucano ( 39/65 d.C) narra em breves passagens em ´´Pharsalis´´ , cujas as fontes históricas prováveis foram Tito Livio, Asinio Pollione e Sêneca , a saber que Cernunnos nasce sem chifres e reina no submundo de onde ajuda a comandar com sua ´´esposa´´( alguns a identificando sob o nome de Epona e outros como ´´ Dana´´ ) a vegetação e os animais até que em certo momento é traído por ela com ´´Esus´´ e dali surge uma ´´galhada´´ de cervo em sua cabeça.
 A oportunidade desta traição surge por conta do fato que Cernunnos para cumprir com seus deveres tem que sempre durante certo tempo do ano recolher-se ao reino subterrâneo, deixando sua ´´esposa´´ sozinha por um longo período.
 Observando que Lucius menciona no caso não bem diretamente ´´Cernunnos´´ e sim o amante fugaz de sua esposa a saber ´´ Esus / Albiorix ´´ onde o cita também sob a alcunha curiosa de ´´ Rei do Mundo´´ e sendo parte de uma espécie de´´trindade´´ em que figuravam ao seu lado de ´´Toutates / Teutates ´´ como uma espécie de ´´deus da guerra´´ e ´´Taranis / Caturix ´´ na condição de ´´Rei das Batalhas´´, fato que é curioso de analisar na medida em que vemos o mito de Cernunnos ter conotações mais que óbvias com assunto afetos mais fertilidade de maneira geral e agricultura de forma especifica do propriamente como tendo algo haver com batalhas , guerras e assuntos assemelhados como estas outras divindades citadas remontam arquetipicamente.


A sua verdadeira origem

O que surpreende logo de cara o mito de Cernunnos ao analisar comparativamente a mitologia celta é que ela não usa como recurso de enredo a figura de seres quiméricos, isto é, volta e meia até um personagem se ´´transmuta´´ em forma animal só que nenhum é representado como tendo parte humana e outra animal ao mesmo tempo.

Igualmente , a lenda em parte recorda o mito greco-romano de Hades e Perséfone / Proserpina onde ela passa metade do ano com sua mãe na superfície ( Ceres /Deméter ) e a outra parte no mundo subterrâneo ao lado de seu esposo. Havendo é claro claras reverências a todo uma simbologia também vinculada a temas de fertilidade, agricultura, mudanças de estação e etc neste mito greco-romano . Seria coincidência?

Graças a arqueologia um pouco do mistério ao redor da figura tão deslocada de Cernunnos vai aos poucos , a saber a suposição básica era que Paris tinha sido fundada por uma tribo celta ( os Parise ) que depois foi melhorada pelos romanos a partir de sua conquista por volta de 52 a.C caí por terra para ceder lugar a constatação de que a cidade foi na verdade erigida por completo pelos romanos desde o inicio.
 Isto somado com a constatação que gregos pelo menos na região de Marselha e redondezas desde o século V a .C figura como bem provável que o culto ao deus cornifero tenha sido trazido embrionariamente para região através dos gregos e depois apossado pelos romanos que deram as narrativas sua conotação guerreira , surgindo depois os celtas ( ou melhor os parisi ) para incorporarem sincreticamente em seu corpo de crenças a figura de Cernunnos.

Outra alternativa além dos gregos que surge é que ligures ou etruscos tenham trazido sua contribuição para a formação da imagem do ´´deus chifrudo´´ na medida em que é uma imagem típica de divindade vista entre povos que viviam da criação de caprinos e pastoreio bem como também eram povos que margeavam a região.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Os Mistérios Masculinos

Os Mistérios Masculinos

"... Na Bruxaria, o corpo masculino, assim como primordialmente o corpo feminino, é tido como sagrado, que não deve ser violado. É violação do corpo masculino, utilizá-lo como arma, do mesmo modo que é uma violação do corpo feminino, usá-lo como objeto ou campo de experiência a serviço da virilidade do homem. Fingir desejo, quando inexistente, viola a verdade do corpo, assim como a repressão dp desejo, o qual é totalmente sentido mesmo quando não satisfeito. Mas sentir desejos e anseios é admitir a necessidade, o que é ameaçador para muitos homens em nossa cultura."

- Starhawk, em "A Dança Cósmica das Feiticeiras" -
 

domingo, 4 de julho de 2010

A Lenda de Tir Na Nóg

A Lenda de Tir Na Nóg


A lenda de Tir Na nOg, relata uma história conhecida de todos os que se interessam por mitologia e lendas do passado e não são poucos os que desejariam haver um fundo de verdade na existência desta terra mágica. A busca da eterna juventude sempre foi algo que o Homem perseguiu ao longo dos tempos e lendas como esta continuam a inspirá-lo nessa busca.

Tir Na nOg era uma terra encantada, onde vivia um povo de enorme beleza, os Tuatha De Danann. De acordo com a mitologia Celta, os Tuatha De Danann pertenciam à
última geração de deuses que reinavam na Irlanda e eram possuidores de grande poder mágico, como de grande habilidade em todas as artes.


Depois de terem sido derrotados em batalha, foi lhes oferecido o subsolo da Irlanda para viverem. Eventualmente alguns terão aceitado, dando origem aos elementais
da terra, mas outros terão viajado para Tir Na nOg onde se terão estabelecido.




A história de Tir Na nOg está intimamente ligada à história de Oisin, um dos maiores, heróis e poetas, da antiga Irlanda. Oisin era filho de Fionn MacCumhail e tornou-se membro do lendário grupo de heróis chamado de Fianna. Os Fianna possuíam grande coragem, força e destreza, tanto para as artes de guerra como para simples caça. Viviam também sob um código moral de valores muito elevados.


Um dia, estavam os Fianna à caça, quando foram abordados por uma mulher de enorme beleza que montava um cavalo branco de imponente porte.

Inquirida por Fionn sobre quem era, de onde vinha e o que queria daquelas paragens, apresentou-se como Niamh do Cabelo Dourado, uma Tuatha De Danann e filha de Manannan, deus do mar e rei de Tir Na nOg e que tinha vindo até terras da Irlanda para encontrar o grande herói e poeta de nome Oisin, homem que ela tinha escolhido para esposo.


Até aquele momento, Oisin não tinha conseguido sair do transe que a beleza daquela mulher o tinha colocado, mas ao ouvir o seu nome pareceu despertar.
Aproximando-se dela, perguntou-lhe que tipo de terra era Tir Na nOg.
Niamh descreveu a sua terra como uma terra encantada, onde ninguém envelhecia ou adoecia, uma terra onde todos os desejos se realizavam.
Sem hesitar, Oisin despediu-se do pai e dos amigos e pulou para a garupa do cavalo da sua amada Niamh. Num último aceno, prometeu voltar um dia.

Os Fianna viram com assombro aquele cavalo galopar sobre as ondas em direcção Oeste, levando consigo o seu heróis Oisin. Fionn sossegou-se, lembrando que Oisin tinha prometido voltar.

Como ninguém adoecia ou envelhecia em Tir Na nOg, Oisin passou lá 300 anos sem que tivesse sentido o passar do tempo. Ele e a sua amada Niamh tinham um vida perfeita, toda ela cheia de amor e felicidade.Mas nem aquela terra encantada poderia banir dele as memórias do passado e começou a sentir enormes saudades, da sua terra, do seu pai e dos seus amigos.

Niamh entendeu esta necessidade de voltar à terra dos mortais e cedeu-lhe um cavalo mágico para que ele pudesse matar as saudades que sentia. No entanto avisou-o de que em momento algum poderia pisar o solo que o tinha visto nascer. Se o fizesse, ele nunca poderia voltar a Tir Na nOg.




Oisin chegou à sua Irlanda para constatar que tinham passado 300 anos e que Fionn e os seus homens há muito que tinha morrido, sendo agora alimento para muitas das lendas e canções que fervilhavam por aquela terra.


Não encontrando o que procurava, Oisin decidiu voltar para Tir Na nOg e para os braços da sua amada Niamh.


No caminho de regresso, deparou-se com alguns homens tentando mover uma enorme e pesada rocha e inclinou-se no cavalo para os ajudar. Foi quando a tragédia aconteceu. Escorregou da sela e caiu em terra mortal, transformando-se de imediato num homem muito velho e cego.


Durante muitos anos, Oisin percorreu as terras da Irlanda até que um dia encontrou S.Patrício que o levou para casa e o tentou converter ao Cristianismo. Oisin falou-lhe sobre os Fianna, sobre os guerreiros da antiga Irlanda e sobre Tir Na nOg.


Oisin morreu logo depois, sem nunca ter voltado a ver Tir Na nOg, nem a sua Niamh e sem nunca saber que para o não prender, Niamh não lhe tinha contado que iria ser pai.
Assim termina a história de Tir Na nOg, ensinando-nos que a eterna juventude á coisa para fadas e não para mortais, mas isso nunca nos impedirá de sonhar.

Deus Dagda, O Deus Bom

Deus Dagda, O Deus Bom






“Havia na Irlanda um famoso rei dos Tuatha De Danann, e seu nome era Eochaid Ollathair. Outro nome para ele era Dagda, pois era ele quem praticava milagres e cuidava do clima e da colheita, e é por isso que ele é chamado de Dagda.”



A Corte de Étain (sec. VIII)


Dagda é a combinação das palavras irlandesas dag (bom) e dia (deus). Sendo assim, Dagda é o bom deus, não bom no sentido moral da palavra, mas sim bom, por ser bom em tudo, ou todo-poderoso. O nome Eochaid Ollathair, um dos nomes atribuídos ao Dagda, significa “pai de todos”. Eochaid é também o nome do antigo deus sol da Irlanda. Este deus Eochaid era descrito como tendo um olho só, o próprio Sol, e por vezes receber o apelido de Deirgderc, ou seja, “olho vermelho” em irlandês arcaico. Dagda também recebe o nome de Deirgderc. Provavelmente, Eochaid, era uma antiga divindade solar cujo culto foi absorvido pela figura de Dagda. Outro nome pelo qual Dagda é conhecido é Ruad Rofhessa, ou “Senhor do Grande Conhecimento”, onde podemos constatar mais uma vez seu grande poder e sabedoria.




Dagda por esta análise é conhecido como o deus pai, deidade solar e detentor da sabedoria, somando a isto a atividade de controlador do clima e das estações do ano, pois sem dúvida a mudanças de estações tem extrema relação com a intensidade de raios solares recebidos.


Filho de Éithne, Dagda é irmão de Lugh. O nome do seu pai porém é divergente entre os autores, mas a sua maioria acredita ser Elatha. Muitas são as amantes de Dagda, podemos citar Morrighan e Boann, assim como são muitos os seus descendentes, o mais notório entre eles é sem dúvida Brighid, mas podemos citar também Angus Óg, Ogma e Bodb.


Dagda, segundo as lendas, tinha uma harpa mágica pela qual com a sua doce música as estações do ano passavam. Duardabla, “O Carvalho de Dois Tons de Verde” ou também Coir-cethair-chuir, “Música de Quatro Pontas” são os nomes atribuídos a harpa.


Á primeira vista sem sentido, mas quando analisamos que estamos falando da harpa que faz passar as quatro estações do ano, podemos entender. Podemos também fazer uma alusão a divisão do ano irlandês em duas metades, An Grían Mór – O Grande Sol (Verão e Primavera) a An Grían Béag – O Pequeno Sol (Inverno e Outono).


Durante o Grande Sol, o Carvalho, uma das mais importantes árvores da mitologia irlandesa, está repleto de verdejantes folhas. No Pequeno Sol, o carvalho fenece e perde suas folhas, ganhando um verde pálido. Assim podemos entender os dois tons de verde do primeiro nome.


Durante a Segunda Batalha de Moytura, a harpa de Dagda foi roubada pelos Foimore, tendo como consequência uma bagunça nas estações do ano. Para trazer sua harpa devolta, Dagda se juta a Lugh e Oghma – representando a Soberania, o Vigor e a Sabedoria que precisamos para restabelecer o equílibrio.


Outro objeto de Dagda é um imenso bastão. Clavas, cajados e bastões são comuns a muitos deuses ancestrais, como o gaulês Sucellus, o nórdico Thor e o galo-britânico Taranis. Em todos os casos, o bastão é uma representação do relâmpago. O relâmpago visto como um raio de sol que descia dos céus, evidenciando assim sua ligação com Dagda. Mas o bastão do Dagda tinha outra característica: o Divino.


Quando tocava um guerreiro morto com uma das extremidades do seu cajado, era lhe restaurado a vida. A outra ponta do cajado era o oposto, pois tirava a vida. Este bastão era tão pesado que nem oito homens conseguiriam carregá-lo, e somente o próprio Dagda seria capaz de utilizá-lo.


O caldeirão, o mais marcante de todos os objetos de Dagda, é associado a fartura e regeneração. Conhecido como o inesgotável, era capaz de alimentar eternamente seus seguidores. Além disso, os guerreiros feridos que fossem mergulhados no caldeirão eram curados.


O caldeirão de Dagda faz parte do conjunto de objetos mágicos, conhecido como os Tesouros dos Tuatha Dé Danann. Além dele, temos a lança mágica de Lugh, a espada de Nuada e a Lia Fáil, a “Pedra do Destino”. Interessantemente, estes tesouros podem ser associados aos quatro elementos que constituem os fundamentos da magia:


O caldeirão, está associado ao elemento Água, a lança, está associada ao elemento Fogo, a espada que corta o Ar está associada a este elemento, e a Lia Fáil, símbolo de quem governa a terra, é associada ao elemento Terra. Esses quatro elementos juntos, trazem o equilibro ao universo e são os elementos necessários para a perfeita prática da magia – atributo marcante entre os Tuatha Dé Danann e principalmente de Dagda.


Dagda reúne vários elementos que fazem dele uma deidade ancestral realmente antiga. Sua relação com o Sol, com a fertilidade, com as estações do ano, sua sexualidade quase caricata faz com que tenhamos uma imagem bem definida de Dagda, o Bom Deus das tradições pagãs: jovial, poderoso e nobre.
tirado do site caldeirao .